SURREALISMO

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Um dos principais manifestos do movimento é o
Manifesto Surrealista de (1924). Além de Breton, seus representantes mais
conhecidos são Antonin Artaud no teatro, Luis Buñuel no cinema e Max Ernst,
René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas.
As características deste estilo: uma combinação do
representativo, do abstrato, do irreal e do inconsciente. Entre muitas das suas
metodologias estão a colagem e a escrita automática. Segundo os surrealistas, a
arte deve libertar-se das exigências da lógica e da razão e ir além da
consciência cotidiana, procurando expressar o mundo do inconsciente e dos
sonhos.
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Mais do que um movimento estético, o surrealismo é
uma maneira de enxergar o mundo, uma vanguarda artística que transcende a arte.
Busca restaurar os poderes da imaginação, castrados pelos limites do
utilitarismo da sociedade burguesa, e superar a contradição entre objetividade
e subjetividade, tentando consagrar uma poética da alucinação, de ampliação da
consciência. Breton declara no Primeiro Manifesto sua crença na possibilidade
de reduzir dois estados aparentemente tão contraditórios, sonho e realidade, “a
uma espécie de realidade absoluta, de sobre-realidade [surrealité]”.
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Esse e outros métodos, no entanto, não eram
exercícios gratuitos de caráter estético, mas, como disse Octavio Paz, seu
propósito era subversivo: abolir esta realidade que uma sociedade vacilante nos
impôs como a única verdadeira. Para além de criar uma arte nova, criar um homem
novo.
Imagens
poéticas e significado
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Trajetória
Em 1929, os surrealistas publicam um segundo
manifesto e editam a revista A Revolução Surrealista. Entre os artistas ligados
ao grupo em épocas variadas estão os escritores franceses, Antonin Artaud
(1896-1948), também dramaturgo, Paul Éluard (1895-1952), Louis Aragon
(1897-1982), Jacques Prévert (1900-1977) e Benjamin Péret (1899-1959,) que
viveu no Brasil. Entre os escultores encontram-se os italianos Alberto
Giacometti (1901-1960), o pintor italiano Vito Campanella (1932), assim como os
pintores espanhóis Salvador Dali (1904-1989), Juan Miró (1893-1983) e Pablo
Picasso, o pintor belga René Magritte (1898-1967), o pintor alemão Max Ernst
(1891-1976) e o cineasta espanhol Luis Buñuel (1900-1983).
Nos anos 30, o movimento internacionaliza-se e
influencia muitas outras tendências, conquistando adeptos em países da Europa e
nas Américas, tendo Breton assinado um manifesto com Leon Trotski na tentativa
de criar um movimento internacional que lutava pela total liberdade na arte -
FIARI: o Manifesto por uma Arte Revolucionária Independente.
No Brasil, o surrealismo é uma das muitas
influências assimiladas pelo modernismo.
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