Bom vou começar a falar da literatura do início do século. Tem muita coisa boa, em termos de literatura internacional de língua inglesa é um dos melhores momentos.vou citar alguns aqui
Ulisses (1922) – James Joyce (1882-1941). Retomando
parodicamente a obra fundamental do gênero épico -a “Odisséia”, de Homero-,
“Ulisses” pretende ser uma súmula de todas as experiências possíveis do homem
moderno. Ao narrar a vida de Leopold Bloom e Stephen Dedalus ao longo de um dia
em Dublin (capital da Irlanda), o autor irlandês rompeu com todos as convenções
formais do romance: criação e combinação inusitada de palavras, ruptura da
sintaxe, fragmentação da narração, além de praticamente esgotar as
possibilidades do monólogo interior. Para T.S. Eliot, o mito de Ulisses serve
para Joyce dar sentido e forma ao panorama de “imensa futilidade e anarquia da
história contemporânea”.
Em Busca do Tempo Perdido (1913-27) - Marcel Proust
(1871-1922). Ciclo de sete romances do escritor francês, inter-relacionados e
com um só narrador, dos quais os três últimos são póstumos: “O Caminho de
Swann”, “À Sombra das Raparigas em Flor”, “O Caminho de Guermantes”, “Sodoma e
Gomorra”, “A Prisioneira”, “A Fugitiva” e “O Tempo Redescoberto”. Ampla
reflexão sobre a memória e o poder dissolvente do tempo, o ciclo se apóia em
fatos mínimos que induzem o narrador a resgatar seu passado, ao mesmo tempo em
que realiza um painel da sociedade francesa no fim do século 19 e início do 20.



Admirável Mundo Novo (1932) – Aldous Huxley
(1894-1963). Globo . Inglês. Alegoria sobre as sociedades administradas e sem
liberdade. Em um futuro indefinido, todos os nascimentos são “de proveta” e os
cidadãos são vigiados. Nascido de uma mulher, John se torna uma ameaça por sua
diferença.
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